Hospitais de Curitiba, Cascavel e Foz do Iguaçu receberam mais equipamentos para enfrentamento da pandemia de covid-19. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) serão disponibilizados ainda novos leitos de UTI e de enfermaria no Paraná: são 74 de enfermaria e 35 de UTI, 109 no total.
Nesta quarta-feira, o Paraná registrou um novo recorde com ocupação de 94% dos leitos de UTI disponíveis.
Em Curitiba, o Hospital do Trabalhador de Curitiba recebeu 5 ventiladores e 6 monitores, assim como o hospital municipal de Cascavel. Já O Hospital Municipal Germano Lauck, de Foz do Iguaçu, recebeu 20 monitores para leitos de UTIs e equipamentos individuais de proteção (EPIs).
Os leitos de UTI foram disponibilizados para o Hospital Metropolitano, em Sarandi (5); Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão (6); Hospital do Idoso Zilda Arns, em Curitiba (10); Hospital Santa Rita, em Maringá (5); Hospital Germano Lauck, em Foz do Iguaçu (6); e Hospital Santa Pelizzari, em Palmas (3).
Os leitos clínicos foram disponibilizados da seguinte forma: 15 no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá; 15 no Instituto Nossa Vida, em Coronel Vivida; 12 no Hospital e Maternidade Jesuítas, no município de Jesuítas; 10 na Associação de Saúde, em Mangueirinha; 12 no Hospital Bom Samaritano, em Céu Azul; e 10 no Hospital Germano Lauck, em Foz do Iguaçu.
Seguiram para o Hospital Germano Lauck 20 monitores multiparâmetros, além de 10 mil aventais, 3 mil máscaras modelo N95, e 200 caixas de máscaras triplas. O Estado investiu R$ 355 mil na aquisição dos equipamentos, R$ 231 mil nos monitores e R$ 124 mil nos EPIs.
ALERTA – O secretário lembrou que muitas das vagas de enfermaria e de UTI neste momento em Foz do Iguaçu são ocupadas por brasileiros que moram no Paraguai e também por paraguaios. “O que nós havíamos alertado em outubro, quando a Ponte da Amizade foi reaberta, está acontecendo. O que estamos fazendo agora é tentar dar todo suporte junto a prefeitura, mas insistindo e reforçando sempre que todos devem continuar com os cuidados de distanciamento e de higienização constante das mãos com álcool gel”, disse Beto Preto.
