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 Paraná é um dos líderes em número de empregos com carteira assinada

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O Paraná gerou em agosto mais 10.319 empregos formais, segundo dados divulgados, nesta quinta-feira, pelo Ministério do Trabalho. Com o resultado do mês, sobe para 89.528 o número de postos de trabalho com carteira assinada criados no Estado neste ano, marca que coloca o Paraná entre o três líderes nacionais, juntamente com São Paulo e Minas Gerais.

Os novos números elevam para 274.546 empregos formais criados no governo Roberto Requião, sem contar os empregos informais e os gerados pela agricultura familiar. Em 2003, o Paraná gerou 62.370 empregos registrados em carteira. No ano seguinte, o número subiu para 122.648. Em todo esse período, o Paraná também se manteve na liderança entres os Estados do Sul.

Em agosto, enquanto o Paraná gerou mais de 10 mil empregos, Santa Catarina, criou 7.436. O Rio Grande do Sul, ao contrário, perdeu 4.374 postos de trabalho. Já no ano, enquanto o Paraná criou mais de 89 mil vagas no mercado, Santa Catarina gerou pouco mais da metade: 47.970. Já o Rio Grande do Sul abriu apenas 14.004 postos de trabalho.

Os números do Paraná ganham mais destaque ao se comparar com os resultados dos Estados do Norte e do Nordeste. Os sete Estados do Norte juntos, por exemplo, só geraram 45.954 empregos neste ano, pouco mais que a metade dos verificados no Paraná. Já os nove Estados do Nordeste juntos geraram 73.946 vagas no mercado em 2005.

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Setores

Entre os setores que mais geraram empregos formais este ano no Paraná, o destaque ficou com a área de serviços: 29.961, com a liderança das lojas de alimentação e manutenção (7.780), administradoras de imóveis (7.677), transporte e comunicação (7.385) e ensino (3.708).

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A indústria foi responsável por 27.100 empregos. Os melhores resultados foram obtidos pelas áreas de produtos alimentares e bebidas ((17.383), têxtil e vestuário (3.553), material de transporte (1.662), material elétrico e de comunicação (igual ao do de material de transporte) e papel e editoras (974).

O comércio gerou 16.779 empregos, dos quais 14.128 no varejista e 2.651 no atacadista. Já a agricultura foi responsável por 10.395 postos de trabalho formais. A construção civil, área de que serve de termômetro para verificar o crescimento da economia, depois de anos, gerou um saldo positivo de 3.079 empregos.