O Paraná gerou 79.209 empregos com carteira assinada nos primeiros sete meses deste ano. Só em julho, foram criados 4.631 novos postos de trabalho formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Ministério de Trabalho.
O resultado do ano representou um crescimento de 4,63% sobre o número de trabalhadores com registro no Paraná. A taxa ficou acima da média nacional, calculada em 4,40%.
Agora, já são 264.197 empregos criados no governo Roberto Requião, sem contar os postos informais e os da agricultura familiar. O saldo verificado no Paraná representa o melhor desempenho entre os Estados da região Sul, no mês de julho, no acumulado de janeiro a julho, como também no acumulado dos últimos doze meses. Enquanto o Paraná registrou quase 5 mil postos em julho, Santa Catarina obteve um saldo de 1.706 vagas e Rio Grande do Sul apresentou um decréscimo de 8.592.
Do conjunto dos novos empregos de 2005 no Paraná, 54.998 postos ou 69,43% do total foram gerados no interior do Estado. O restante, 24.211 empregos (30,57%) foi verificado na Região Metropolitana de Curitiba. Com esses números, o Paraná está gerando este ano uma média mensal 11.316 novos empregos com carteira assinada.
Dos setores que mais geraram empregos neste ano, o destaque ficou com a área de serviços, que gerou 13.932 postos de trabalho com carteira assinada. Em seguida, aparece a indústria de transformação, com um crescimento de 24.801 postos no período. Depois, está a agropecuária, com 10.617 novos postos de trabalho formais.
Com esses números, o Paraná se mantém entre os três Estados que mais geram empregos no país, juntamente com São Paulo e Minas Gerais. Neste ano, São Paulo, com uma população quatro vezes maior que a do Paraná, gerou 488.483 empregos. Logo em seguida, aparece Minas Gerais, cuja população é duas vezes maior que a paranaense, com 199.310 novos postos de trabalho.
Na análise dos últimos 12 meses, o saldo positivo no Paraná foi de 95.546 postos celetistas de trabalho (4ª posição), representando uma variação no emprego de 5,64%. Para o Brasil, a variação foi de 5,63% (1.370.363 postos). Neste período, São Paulo registrou 509.342 postos, Minas Gerais um total de 166.492 postos e Rio de Janeiro 106.520 postos.