O Paraná gerou 74.578 novos empregos formais no semestre, segundo dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Ministério de Trabalho. O resultado representa mais que a metade do resultado obtido em todo o ano passado (122.648), o melhor já verificado desde que a pesquisa começou a ser realizada.
O saldo verificado no Paraná também foi o maior do Sul do país e ficou entre os três melhores do Brasil, juntamente com São Paulo e Minas Gerais. Só em junho, o Paraná registrou 6.950 empregos formais. Santa Catarina obteve um saldo de 3.611 postos e Rio Grande do Sul apresentou um decréscimo de 3.450.
O total de novos empregos registrados no semestre no Paraná representou um acréscimo de 4,36% no número de trabalhadores paranaenses com carteira assinadas que, em janeiro desde ano, segundo ainda o Ministério do Trabalho, era de 1.710.596. A variação foi superior a do Brasil, cujo crescimento foi de 3,92%.
Com esses resultados, já são 259.566 empregos formais criados nos dois anos e meio do governo Roberto Requião. Para o governo do Estado, a boa posição do Paraná é atribuída, entre outros fatores, ao regime fiscal que isenta microempresas do ICMS e reduz o impostos de pequenas, à redução do imposto em setores estratégicos e ao fato de a Copel oferecer a energia mais barata do país.
Interior
Dos novos empregos formais verificados entre janeiro a junho no Paraná, 53.047 postos foram gerados no interior do Estado, ou o equivalente 71,13% do total. Os restantes 28,87%, ou 21.531 novas vagas, foram registrados na Região Metropolitana de Curitiba.
Na análise dos últimos 12 meses, o saldo positivo no Paraná foi de 102.686 postos celetistas de trabalho, representando um crescimento de 6,10%. Nesse comparativo, o Paraná também ficou entre os três melhores do país. Para o Brasil, a variação foi de 6,02% (1.454.923 postos).
No setor da indústria de transformação, o saldo entre admissões e desligamentos apresentou um crescimento de 24.606 postos no período acumulado janeiro-junho/05, de 23.353 no setor de serviços, de 12.076 no comércio e de 10.541 postos na agropecuária.