Foto:Marcio Machado/SECS
Paraná é um dos Estados que mais
gera empregos no Brasil.

O número de novos empregos formais criados no Paraná de janeiro do ano passado até setembro de 2004 chegou a 197.571, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho. Só em setembro, foram 12.946 empregos com carteira assinada.
No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o resultado ficou em 138.209 postos de trabalho. Com esse desempenho, já são cerca de 600 mil novos empregos formais e informais no Paraná nos primeiros 21 meses do governo Roberto Requião.

De acordo com o levantamento, baseado no Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná se mantém como um dos três Estados que mais geram empregos no país, juntamente com São Paulo e Minas Gerais.

Incremento

Os números de janeiro a setembro deste ano revelam que o crescimento verificado no Paraná representa um incremento de 8,72% sobre o número de trabalhadores com carteira assinada no Estado. Já o resultado de setembro representou um acréscimo de 0,76%.

Os dados do acumulado deste ano do Caged apontam ainda que o Paraná mantém uma liderança folgada entre os Estados do Sul. Indicam também que o Estado sozinho vem gerando mais empregos que os sete Estados da região Norte do país juntos.
Dos 138 mil empregos formais de 2004 no Paraná, 36 mil foram registrados na Região Metropolitana de Curitiba, onde o incremento foi de 5,73%. Com isso, o interior do Estado ficou com 74% dos novos postos de trabalho com carteira assinada.
Em todo país, o número de empregos formais em setembro chegou a 199 mil. Já nos primeiros nove meses do ano, o resultado ficou em 1,666 milhão. Foram os melhores resultados, tanto para o mês quanto para o acumulado do ano.

Programas

Para o governo do Estado, os resultados do Paraná podem ser atribuídos a um conjunto de ações. Uma delas tem origem na questão fiscal. Já no início de sua administração, o governador Roberto Requião determinou a isenção do pagamento do ICMS para as microempresas e a redução do imposto para as pequenas. Ao todo, foram mais de 123 mil micro e pequenas empresas beneficiadas.

Com isso, o governo gerou fôlego para que pequenos empresários pudessem manter seus empreendimentos e contratar mais funcionários, mesmo em períodos mais difíceis. Ao mesmo tempo, criou o Bom Emprego, programa de atração de investimentos que dá incentivos principalmente para indústrias que se instalam nas regiões mais pobres do Estado.

Em 21 meses de atual governo, são cerca de 70 mil novas empresas industriais, comerciais e de serviços registradas pela Junta Comercial do Paraná. O governo do Estado também estimulou compras internas, reduziu impostos de produtos da construção civil e evitou aumentos nas tarifas públicas, como na de energia elétrica, o que deu às indústrias do Paraná mais competitividade.

Mais competitivas, as indústrias e a agricultura paranaenses puderam aumentar suas exportações. Há diversos meses seguidos, o Paraná vem se firmando como um dos maiores exportadores do Brasil. Nos nove primeiros meses do ano, as vendas externas do Paraná chegaram a US$ 7,39 bilhões, resultado 36% maior que o verificado em igual período do ano passado.

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