O governo do Paraná e a Hungria começam a estudar mecanismos que aproximem os empresários e comerciantes paranaenses dos húngaros e assim possibilitem a aceleração das relações comercias. O assunto foi discutido nesta segunda-feira (31), em Curitiba, entre o governador Roberto Requião e o cônsul-geral da Hungria, Zsolt Mars.
?Vamos ouvir a Associação Comercial e a Federação da Indústria paranaenses para levantar quais produtos nós temos para oferecer aos húngaros e quais os que mais nos interessam. Os húngaros farão levantamento semelhante junto aos seus empresários e, após isso, vamos discutir mecanismos para aproximá-los?, afirmou Requião.
Segundo Zsolt Mars, o Brasil exporta anualmente cerca de US$ 300 milhões para a Hungria e importa aproximadamente US$ 200 milhões em mercadorias. Entre os produtos mais exportados pelos empresários paranaenses, estão papéis para revestimento, refrigeradores, café solúvel, móveis de madeira e peças para aparelhos de ar condicionado e para aparelhos de telefonia. Entre os mais importados, estão os equipamentos e circuitos para energia elétrica, motores e equipamentos de veículos.
Estudo da Secretaria da Industria, Comércio e Assuntos do Mercosul mostra que as exportações paranaenses para a Hungria caíram de US$ 3,5 milhões, em 2003, para US$ 682 mil em 2005. Já a importação saltou de US$ 7,5 milhões para US$ 9,6 milhões no mesmo período.
Cerca de 10 milhões húngaros vivem atualmente no Brasil. Eles começaram a chegar após o início da primeira guerra mundial (1914-1918), concentrando-se, principalmente, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
