Paraná desperdiça gols e é derrotado pelo Fluminense por 2 a 1

O Paraná desperdiçou hoje a chance de conquistar sua segunda vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro. Mais do que isso, o tricolor da Vila desperdiça a chance de embalar de vez nesse difícil torneio. Jogando fora de casa, no Rio de Janeiro, o time paranaense foi derrotado pelo Fluminense por 2 a 1, mas a história poderia ser outra caso o ataque paranista não desperdiçasse tantos gols e se o trio de arbitragem não cometesse tantas lambanças.

O início de jogo foi bem equilibrado, mas não tardou para o que o Paraná assumisse as rédeas e comandasse as principais ações do jogo. Já com quatro minutos, o tricolor desperdiçou uma boa chance com Zumbi. Na pequena área, o atacante chutou forte, para boa defesa de Fernando Henrique. Pouco depois foi a vez de Edmílson perder outra grande chance. Ele surgiu como o "homem-surpresa" e chutou pra fora, na cara do arqueiro carioca.

Aos 21 minutos, outra boa interevenção do xará do ex-presidente da República. Após uma falta que desviou na barreira, a bola ficou com Cristiano, que chutou em cima do goleiro. O mesmo Cristiano voltou a perder outra boa chance aos 30, quando, de frente pro gol, bateu pra fora.

O primeiro ataque de perigo do tricolor das Laranjeiras foi apenas aos 31 minutos. Após uma boa troca de passes com Marcelo, o meia saiu na cara de Flávio e tentou encobrí-lo. O chute saiu muito forte e saiu pela linha de fundo.

Quando o primeiro tempo caminhava para o empate, eis que surge a figura do bandeira Alfonso Scarpati. O Fluminense vinha com Marcelo, que deu um passe para Tuta. Em posição ilegal (pelo menos uns dois metros) o atacante deu de calcanhar para Lenny, em posição legal, avançar na área, driblar Flávio e Emerson e chutar para o gol vazio. Os jogadores paranistas reclamaram com o árbitro Édson Espiridião, que validou o gol. No intervalo, o assistente alegou que Tuta não participara da jogada, mas o próprio atleta confirmou que deu o passe para o gol da equipe carioca.

De um certo modo, o gol abalou a estrutura dos jogadores do Paraná, que voltaram para a segunda etapa com menos empenho demonstrado no primeiro tempo. O técnico Caio Júnior foi obrigado a modificar seu goleiro. Flávio sentiu uma lesão e não pôde voltar a campo. Em seu lugar, entrou Marcos Leandro.

Apesar de não demonstrarem a mesma raça, o tricolor seguia pressionado o Flu. Felipe Alves, aos 14 minutos, perdeu a chance de empatar ao chutar pra fora uma bola que o deixou cara-a-cara com o Fernando Henrique.

O duelo perdeu força e só voltou a ficar interessante aos 29, quando Rissut, aproveitando um vacilo geral de Emerson e Edmílson, estufou as redes de Marcos Leandro para ampliar o marcador. O gol deu uma injeção de ânimo no Flu, que perderia uma boa oportunidade com Marcelo, que entrou livre e bateu pra fora.

O Paraná conseguiu uma reação no final. Aos 45 minutos, o árbitro assinalou pênalti para o tricolor. Emerson bateu bem e diminuiu. Mas já era tarde para a reação e o tricolor sucumbiu ao Fluminense por 2 a 1.

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