Na data em que se comemora o Dia Mundial do Turismo e o Dia Nacional do Bacharel em Turismo, o secretário de Estado do Turismo, Celso de Souza Caron, fez um balanço das atividades implementadas pela pasta, criada pelo governador Roberto Requião em 2003. Caron destacou em sua palestra, realizada ontem durante a reunião semanal da Escola de Governo, a importância de se entender o turismo como uma atividade econômica, grande geradora de renda e de empregos.

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?A atividade do turismo tem que ser vista como um negócio, um conjunto de transações de compra e venda de serviços turísticos, interelacionada e interdependente de outras áreas?, disse o secretário, que exemplificou citando a interface existente entre a pasta do Turismo e as Secretarias de Transporte, Segurança, Agricultura, Cultura, Desenvolvimento Urbano, entre outras. Celso de Souza Caron iniciou a palestra destacando os números do turismo no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), a atividade gerou, em 2004, uma receita de US$ 622 bilhões, movimentando um contingente de 763 milhões de turistas.

No Brasil, o grande crescimento da demanda aconteceu entre 2003 e 2004, quando o país recebeu 4,7 milhões de turistas. A meta nacional é atingir 9 milhões de turistas em 2007. A cidade brasileira mais visitada é o Rio de Janeiro, seguida por São Paulo, Salvador, Fortaleza, Recife e, na sexta posição, destaca-se Foz do Iguaçu, com mais de 302 mil turistas registrados pela Embratur em 2003. Curitiba ocupa a 12ª posição dentre as cidades mais visitadas por turistas estrangeiros em 2003, com mais de 139 mil visitantes. A média de gasto pelo turista de lazer é de US$ 80.

Caron falou também sobre o impacto econômico do turismo, que alcança 52 setores da economia, de acordo com dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). ?A melhor imagem para explicar a atividade econômica do turismo é um iceberg, onde os serviços intrínsecos ? a ponta do iceberg – têm uma participação direta de 2% do PIB brasileiro e a base submersa do iceberg responde por outros 2,5% do PIB?, disse o secretário.

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