Paraná aguarda autorização para sacrificar gado suspeito de aftosa

O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, encaminhou nesta quinta-feira (12) o comunicado oficial ao Ministério da Agricultura sobre a decisão tomada nesta quarta-feira (11), em Curitiba, pelo Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) de realizar o sacrifício sanitário dos animais da Fazenda Cachoeira, em Santo Sebastião da Amoreira.

Segundo Pessuti, que é o presidente do Conesa, o Ministério deve tomar as providências cabíveis nos próximos dias. ?Técnicos do Ministério da Agricultura e da Secretaria da Agricultura, juntamente com representante do setor produtivo e agroindustrial organizado, devem se reunir para definir as próximas ações?, disse.

Entre os procedimentos aguardados, estão a criação de uma comissão, por parte do Ministério, que vai avaliar os animais que serão sacrificados. A comissão também vai definir os valores da indenização, que será oferecida ao proprietário da Fazenda Cachoeira. A comissão será formada por representantes do Ministério, da Secretaria da Agricultura e dos produtores.

De acordo com o Decreto 27.932/50, do Ministério da Agricultura, que regulamenta a Lei 569/48, o sacrifício sanitário é autorizado pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério.

Na reunião do Conesa, 17 entidades que compõem o conselho decidiram pelo sacrifício de cerca de 1.800 animais da propriedade. Houve cinco abstenções e um voto contra o sacrifício sanitário. No início de dezembro, o Ministério da Agricultura decretou a existência do foco de febre aftosa na Fazenda Cachoeira. A Secretaria da Agricultura foi comunicada da decisão do Ministério no dia 07 de dezembro, mas não concorda com o parecer.

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