Paraná adere ao plano nacional de prevenção a doenças de aves

O Governo do Paraná formalizou nesta segunda-feira (04) sua adesão ao Plano de Prevenção da Influenza Aviária e de Prevenção e Controle da Doença de Newcastle, do governo federal. Isso significa que o Estado está disposto a aderir à regionalização sanitária que restringe o trânsito e a comercialização de carne de frango, caso haja suspeita de doenças infecto-contagiosas.

A regionalização, imposta pela Instrução Normativa 17, do Ministério da Agricultura, permite a contenção imediata da suspeita das doenças infecto-contagiosas como a Influenza Aviária e a doença de New Castle, possibilitando a minimização dos prejuízos econômicos e sociais, limitando o comércio nacional e internacional somente ao estado onde há a suspeita das doenças.

A formalização ao plano do governo federal ocorreu em encontro do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, e do secretário nacional da Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Inácio Afonso Kroetz.

O Paraná é o maior produtor de carnes de aves do país, responsável por 30,9% da produção nacional e lidera a exportação junto com o Estado de Santa Catarina. O setor é responsável pela viabilidade da pequena propriedade familiar e também na manutenção de pelo menos 500 mil empregos diretos, gerados pela atividade.

A adesão oficial ao plano de prevenção à Influenca Aviária e Doença de Newcastle está sendo aguardada com ansiedade pelo setor, porque vai demonstrar como o Paraná vai conduzir essa política de sanidade para o setor avícola, explicou Kroetz. Ele lembrou que essa sinalização dá mais segurança ao setor produtivo, que também tem mais responsabilidade em atender às exigências feitas, acrescentou.

Auditoria

Segundo Kroetz, ao aderir ao plano o Paraná está sinalizando que está em condições de ser auditado pelo Ministério da Agricultura e por órgãos internacionais, que vão conferir se implantou realmente a estrutura de sanidade para a avicultura, de acordo com as exigências da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). ?A regionalização é um conceito novo implantado pelo órgão internacional que dá segurança e tranquilidade também para o setor privado planejar seus investimentos?, afirmou.

São 11 os estados que solicitaram a auditagem federal, cujo resultado final será divulgado no dia 31 de julho. O plano prevê que os estados que atingirem o ?conceito A? estão aptos a atender emergencialmente qualquer ocorrência sanitária no setor avícola. Se ocorrer alguma suspeita de Influenza Aviária ou doença de Newcastle, a propriedade que deu origem ao foco pode ser localizada on-line, e tanto ela como as propriedades vizinhas poderão ser interditadas imediatamente, numa demonstração de que as medidas sanitárias serão adotadas imediatamente à ocorrência de suspeitas.

No Paraná, a auditagem será feita dentro de 30 dias, informou Kroetz. O setor avícola paranaense está se preparando para atingir o conceito A, que permite a livre comercialização entre os estados e habilita o Estado para as exportações de carne de frango conforme as recomendações da OIE, informou o chefe da área de Sanidade Avícola na Seab, Odilon Douat BaptistaFilho.

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