Paralisação da Polícia Federal no Rio atinge adesão de 100%

A paralisação de 24 horas realizada pela Polícia Federal suspendeu vários serviços de atendimento na Superintendência do órgão no Rio, na Praça Mauá (zona portuária). Após uma rápida cerimônia em comemoração aos 63 anos da PF, agentes colocaram faixas de protesto na frente do prédio onde ficaram concentrados durante todo o dia. "A adesão ao movimento foi de quase 100%, porque os serviços essenciais como as emissões urgente de passaportes, de guias para transporte de produtos químicos e a fiscalização nos aeroportos funcionaram, conforme manda a Lei", declarou o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento da Polícia Federal do Rio, Telmo Corrêa Ferreira dos Reis.

Presente no protesto, o vice-presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol – Rio), Antônio Elias Ordacgy Júnior disse que os Jogos Panamericanos do Rio este ano podem ser prejudicados. "Lógico que não é nossa intenção e sequer pensamos nisso quando iniciamos o movimento, mas a segurança do Pan pode ficar comprometida caso o impasse continue", disse o delegado. A próxima paralisação está prevista para o dia 18 de abril.

Apesar da paralisação, a sede da PF recebeu os presos pela Força Nacional de Segurança (FNS) em operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal nas estradas do estado. A portadora de deficiência física Lourdes Vieira, de 52 anos e o filho Rafael Moreira, de 21 anos, foram presos com três quilos de crack escondidos na mala de um carro , na BR-116, na altura de Seropédica, na Baixada Fluminsense. De acordo com policiais, os dois traziam a droga de São Paulo para vender no Rio.

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