Paraguai pede prisão de sete brasileiros que furtariam banco

A promotora paraguaia Teresa Sosa denunciou nesta terça-feira (05) sete brasileiros pela tentativa de furto do ABN Amro Bank, em Assunção, descoberta em 22 fevereiro. O roubo seria feito por um túnel com 166 metros de extensão, mas foi frustrado porque funcionários do banco ouviram o barulho das escavações e avisaram a polícia. Na ocasião, no entanto, os ladrões não foram presos porque dispunham de um rádio que recebia as transmissões dos policiais. O rádio havia sido entregue a eles pelo chefe do Departamento de Crimes Financeiros, Vidal Machado, posteriormente expulso da corporação.

Segundo a promotora, cerca de 30 brasileiros – vários deles ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) – integravam a quadrilha, contratada pelo comerciante de cigarros Rodney Cano poucos dias depois do roubo à agência do Banco Central em Fortaleza.

A escavação do túnel havia começado em novembro de 2005 e era supervisionada por Arnaldo Guerrero, empregado de Cano. Para identificar os sete brasileiros, a promotora Teresa contou com a ajuda da Polícia Federal. "Eles nos ajudam muitíssimo", disse. A ordem de captura internacional deles deverá ser expedida pelo juiz Roberto Martinez, que recebeu a denúncia.

Os sete brasileiros denunciados são: Manuel Messias da Silva (o Magrinho), Antonio Nascimento Alves (o Dedos), Marcelo Rodrigues Saara (o Marcelinho), Carlos Roberto Maia (o Belo), Douglas da Silva (o Menudo), Luciano Freire de Souza (o Marcos ou Zequinha) e Marcelo Gómez da Silva (o Sandro Eggers).

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