O Sindicato dos Policiais Federais de Minas Gerais classificou como "integral" a adesão no Estado à paralisação nacional de 24 horas da corporação. A PF possui cerca de 600 servidores em Minas, lotados na superintendência em Belo Horizonte e seis delegacias regionais no interior. "Foi de quase 100%, só mantivemos os serviços essenciais, ou seja, serviços de plantão e custódia dos presos", disse o presidente do sindicato, Afonso Ligório.
As audições de testemunhas que tinham depoimento marcado para hoje e todo o trabalho de investigação foram interrompidos. Na capital mineira, quem foi à sede da PF, no bairro Gutierrez, região oeste, para tirar passaporte se frustrou. Representantes do sindicato armaram duas tendas próximas à entrada da superintendência para orientar a população a retornar outro dia. "Os poucos que vieram entenderam o nosso movimento", comentou Ligório.
No Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, região metropolitana, a Empresa Brasileira de infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) informou que a paralisação não alterou a rotina. O terminal concentra apenas quatro vôos internacionais diários.