Para Petrobras, estatal boliviana será mais ativa

Brasília – A Petrobras admite que, embora o novo contrato assinado sábado (30) com a Bolívia estabeleça que ela continue sendo responsável pela operação dos campos de gás de San Alberto e San Antonio, a estatal boliviana YPFB assumirá um papel mais preponderante na comercialização de hidrocarbonetos (gás de petróleo leve).

Segundo a estatal brasileira, pelo novo contrato, do total do valor da produção na boca do poço, a Bolívia receberá 50% sobre a média dos preços realmente praticados nos diversos contratos de comercialização, a título de royalties, imposto direto e participações.

Os outros 50% serão usados primeiramente para atender os ?custos  recuperáveis? da Petrobras, incluindo custos operacionais e depreciações.

O saldo restante desses 50% será dividido entre a YPFB e a brasileira com base em uma tabela que tem como principais determinantes o nível de produção, o ritmo de depreciação (reservas), preços, volumes produzidos, além de impostos pagos à Bolívia.

O outro contrato mantido pela Petrobras com a Bolívia, que diz respeito à importação de gás, continua da forma, embora as duas companhias estejam em negociação sobre preços. O acordo vale até 2019 e prevê a importação de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

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