Muricy Ramalho deu "graças a Deus" pelo fim de uma semana difícil: a eliminação do Paulistão, contra o São Caetano, no sábado, desestabilizou o time são-paulino que enfrentou, na quarta-feira, o Audax Italiano. Mas, conquistada a classificação para as oitavas-de-final da Libertadores, o treinador do São Paulo não reclama do próximo adversário: o Grêmio.

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Confiante de que o São Paulo irá recuperar seu melhor futebol, Muricy gostou da oportunidade de fazer um clássico nacional já no primeiro mata-mata da Libertadores. "É legal jogar clássico, porque você cresce. Às vezes, contra um time menor, a gente pode ter até mais dificuldade", disse o treinador.

Será a terceira vez que São Paulo e Grêmio vão se encontrar na Libertadores. Em 1982, fizeram duas partidas e ambas terminaram empatadas: 2 a 2 e 0 a 0.

Para Muricy, as duas equipes podem ser consideradas "copeiras" e vão fazer um duelo bastante duro e equilibrado. "Agora é a hora de mostrar quem é quem. Se é ruim para nós pegar o Grêmio agora, também é ruim para eles também enfrentar a gente. Mas agora é assim mesmo: a briga é de cachorro grande", avisou o treinador

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O São Paulo, contudo, não ignora que vem de três más apresentações (duas contra o São Caetano e uma contra o Audax Italiano) e precisa melhorar muito se quiser continuar buscando o tetracampeonato da Libertadores. Mas, até o confronto com o Grêmio, serão cinco dias livres de trabalho, datas suficientes, na visão de Muricy, para colocar a casa em ordem.

Para o meia Hugo, falta ao São Paulo aproveitar melhor o número de chances de gols criadas e, principalmente, não deixar escapar uma vantagem construída. "Precisamos corrigir isso. No começo da temporada, a gente fazia uma vantagem e raramente perdia", disse o jogador.

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O lateral-esquerdo Júnior, que voltou a ser titular na partida contra o Audax Italiano, admite que o problema do São Paulo tem sido psicológico. "É uma coisa mais de cabeça do que física", disse.