Para ministro da Fazenda, esquerdismo “cheira a mofo”

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (15) que a palavra esquerdismo "cheira a mofo". Ao comentar uma possível desconfiança do mercado financeiro em relação ao processo de esquerdização da América Latina, Mantega disse que as recentes eleições de presidentes vindos de movimentos sociais representam a consolidação da democracia, "o regime mais próprio para o desenvolvimento econômico e a  igualdade social".

Segundo o ministro, "o que está acontecendo é que os mais pobres de nossos países (América Latina) têm se manifestado mais e têm conquistado os governos ? é uma demonstração de maturidade".

A pergunta havia sido feita por um jornalista a representantes da Venezuela e da Bolívia, que participaram, com Mantega, da reunião dos ministros da Fazenda e presidentes dos bancos centrais do Mercosul e Estados associados. Mas o ministro brasileiro antecipou a sua posição.

A ministra de Economia da Argentina, Felisa Miceli, concordou com Mantega ao afirmar que não há correlação entre regimes de governo e o mercado: "Investimento não tem nada a ver com formas de governo".

Já o diretor do Banco Central da Venezuela, José Felix Alvarada, disse que as eleições em seu país foram as "mais vigiadas" por setores conservadores e que a vontade legítima do povo reconduziu Hugo Chavez ao cargo de presidente em um processo democrático.

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