Para Mercadante, aliança com PMDB virá em projeto nacional

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou que uma aliança em São Paulo entre o PT e o PMDB só se viabilizará dentro de um projeto nacional "maior e decisivo". Ele formalizou hoje sua saída da liderança do governo no Senado, que passa para Romero Jucá (PMDB-RR). Mercadante participou da reunião de hoje do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ex-governador e presidente do PMDB de São Paulo, Orestes Quércia.

Nesse conceito de acordo, o PMDB, segundo Mercadante, terá direito a indicar o candidato a vice-presidente na chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, o que "ajudaria a construir uma aliança nos diversos estados do país".

O senador afirmou que não se mencionaram nomes na reunião de hoje – nem o do atual vice, José Alencar (PMR). Mercadante ressaltou, porém, que "em hipótese alguma" o PT abrirá mão, em São Paulo, do nome de Eduardo Suplicy para a candidatura ao Senado em favor de um nome do PMDB. "Não patrocinaremos mudanças. O candidato do PT é o Suplicy", disse.

Segundo ele, o presidente continuará insistindo na aliança com o PMDB. "O prazo é junho, quando os candidatos serão oficializados e começa a candidatura propriamente dita. Até lá, teremos tempo político e vamos continuar trabalhando nesse direção", afirmou Mercadante. Ele fez questão de ressaltar que a participação do PMDB no governo foi muito importante no governo Lula, mas ressalvou que não foi uma participação partidária, coesa e unitária. "Queremos construir isso num segundo mandato do presidente Lula.

Novo líder

Para justificar a saída da liderança, Mercadante disse que precisa se dedicar à campanha ao governo de São Paulo e que está tendo dificuldades para acompanhar as votações e discussões de interesse do governo – funções básicas um líder.

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