Para Mantega, acirramento político acabará após eleição

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (25) que o acirramento político visto hoje no Brasil será "desativado" quando terminarem as eleições. Segundo ele, no ano que vem, qualquer que seja o governo, há um consenso de que se continuará a realização das reformas já iniciadas.

Para o ministro, encerrada a eleição, o Brasil terá outros líderes políticos, que serão os novos interlocutores, em busca pela governabilidade. "Os representantes serão eleitos com uma boa maioria e amplo apoio popular – não estou citando nomes – e ungidos com a tarefa de desenvolvimento do Brasil e de levar adiante as reformas", afirmou.

De acordo com Mantega, se, em São Paulo, for eleito o candidato petista Aloizio Mercadante, a sintonia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será total, mas, mesmo se o eleito no Estado for o candidato do PSDB, José Serra, e, em Minas, Aécio Neves (PSDB), "e não o candidato petista", também haverá sintonia para o desenvolvimento do País. "Confio que o Serra e o Mercadante têm visão de valor e trabalharão pelo Brasil. Não haverá problemas após as eleições", destacou.

Na avaliação de Mantega, são "bobagens" os comentários das últimas semanas, de que o próximo governo encontrará dificuldades para aprovar as reformas. Segundo ele, terminado o pleito, os partidos e as lideranças políticas se voltarão para os temas internos, de interesse nacional, como as reformas tributária e política.

O ministro acredita que, a exemplo do que aconteceu com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, aprovada na Câmara e agora tramitando no Senado, o Executivo e o Legislativo se unirão para aprovar as questões de interesse nacional. "O governo não encontrará dificuldades. É claro que, na reta final das eleições a temperatura sobe. Mas, depois, muda a conjuntura política e faz-se acordos para o desenvolvimento do Brasil", salientou.

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