O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que a partilha da arrecadação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) entre União e Estados, defendida por governadores, não é a questão principal do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da economia. "Essa (a partilha) não é a discussão principal. O principal é colocar o PAC para funcionar", afirmou o presidente, após participar da primeira ação prevista pelo programa – a assinatura de um contrato de R$ 2,47 bilhões para a construção de dez navios da Transpetro, vinculada à Petrobrás.

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Lula sugeriu, ainda, que os governadores criem PACs nos Estados para a inclusão de demandas que, eventualmente, não sejam previstas no programa da União. "Eu sugiro que cada governador crie seu PAC estadual, e cada prefeito, seu PAC municipal. Assim teremos uma combinação de obras", disse Lula, em entrevista após a assinatura do contrato.

Ele disse ainda acreditar que quaisquer divergências em torno do PAC, neste momento, "são irrelevantes diante da grandeza e da monstruosidade de recursos." O presidente disse duvidar de que alguém seja contrário ao programa, lançado na semana passada. "Eu não acredito que tenha qualquer cidadão brasileiro contra o PAC.

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