Para Lula, “país vive combinação perfeita da macroeconomia”

O presidente da República e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou hoje que, depois de passar quatro anos tentando recuperar a economia nacional, o País vive uma combinação perfeita nesta área, que teria entrado num processo de crescimento. Em entrevista concedida à rádio Capital AM, em Brasília, Lula disse que a situação favorável permitirá que, em um eventual segundo mandato, ele possa promover o desenvolvimento com distribuição de renda, seguido de uma educação de qualidade.

"O Brasil hoje vive a mais perfeita combinação da macroeconomia. Tudo está confluindo de forma positiva", avaliou. "Foi um trabalho muito duro. Sabe Deus quantas vezes em deitei olhando para o teto, conversando com a Marisa (primeira-dama, Marisa Letícia) e, às vezes, preocupado que a gente não fosse conseguir vencer os obstáculos", lembrou.

De acordo com Lula, a economia brasileira ficou praticamente 20 anos estagnada e, somente agora, apresenta uma quantidade de resultados satisfatórios para o desenvolvimento almejado. "Temos recorde de exportação, temos grande importação, superávit de balança comercial. Nós temos superávit em conta corrente, aumento de salário, aumento de emprego, temos a inflação controlada e o risco país estava em 214 pontos ontem, quando nós já chegamos a mais de 2 mil pontos", comentou.

Numa comparação o governo Fernando Henrique Cardoso, Lula mencionou que, nos oito anos de mandato de seu antecessor, foi gerada uma média de 8 mil empregos mensais, enquanto, durante o governo atual, esta média seria de 103 mil empregos mensais. "São empregos positivos, a diferença de quem sai e quem entra. Isso fez com que quase 5 milhões de pessoas já tivessem emprego de carteira profissional assinada, fora o trabalho que fizemos na agricultura familiar, que gera postos de trabalho, o empréstimo consignado e o microcrédito", listou.

Segundo Lula, uma das grandes diferenças positivas para a economia nacional é que, nós próximos anos, o Brasil não correrá o risco de sofrer uma grande desvalorização cambial, como a que aconteceu após a reeleição de FHC, no início de 1999.

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