O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está na cidade de Cabo de Santo Agostinho, a 50 quilômetros de Recife, onde assina logo mais contrato de financiamento de R$ 2,47 bilhões para a construção de 10 navios. Antes de se dirigir ao Porto de Suape, para a cerimônia, o presidente disse em rápida entrevista, ainda em Recife, estar convencido que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um instrumento de desenvolvimento e de grande importância em seu segundo mandato. "O que está acontecendo é a consagração de uma política desenvolvida no primeiro mandato", afirmou.

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Lula também deu um rápido recado aos governadores, que têm criticado o PAC. "Os governadores vão ter de entender que não são obras importantes só para os Estados, mas para a integração dos Estados", afirmou. "O PAC foi uma surpresa nacional. O PAC não veio para resolver todas as obras do Brasil. Não é uma obra para atender o interesse de um Estado. É o compromisso que nós fizemos com a infra-estrutura, o desenvolvimento e o destravamento do Brasil", disse. "O sacrifício que fizemos no primeiro mandato nos permite dizer que é inexorável o crescimento deste país", acrescentou.

Com relação ao contrato que será assinado hoje para a construção de navios, o presidente disse que o Brasil começa a "ser dono do seu próprio nariz", já que antes gastava-se US$ 8 bilhões para importar navios.

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