Na véspera de completar 100 dias do início de seu segundo mandato e no embalo da divulgação de indicadores positivos na economia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil deixou de ser um país que "não deu certo" para tornar-se um membro competitivo da economia globalizada. Apesar de reconhecer a necessidade de ainda realizar ajustes – como manter a redução da taxa de juros e diminuir a carga tributária -, Lula afirmou que vê o País em uma "situação altamente privilegiada" e chegou a falar em uma "combinação perfeita na economia".
"Hoje nós, todos nós, conseguimos uma harmonia, senão perfeita ainda, a melhor que eu vejo no Brasil desde que me conheço por gente. A economia cresce, as perspectivas são extraordinárias, as empresas crescem", disse Lula, que participou ontem à noite da cerimônia de abertura da Feira Internacional de Autopeças Equipamentos e Serviços – Automec 2007, na capital paulista.
Sem poupar elogios ao setor automotivo, o presidente comemorou o fato de a indústria se preparar para produzir algo em torno de 2 8 milhões de automóveis em 2007, o que, de acordo com ele, ajuda a demonstrar a força da economia nacional. Lula disse que chega a 100 dias de seu segundo mandato com a convicção de que o Brasil caminha da forma como ele imagina que "todo mundo gostaria".