Para Izar, convocação extraordinária do Congresso foi necessária

Brasília – O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), disse que a convocação extraordinária do Congresso, que termina amanhã (14), foi necessária para o andamento dos processos de cassação no colegiado. Izar, no entanto, criticou o fato de a convocação ter sido feita em duas etapas. "A convocação ajudou, mas poderia ter sido melhor", afirmou. "Não foi ampla e, como dependemos de prazo no plenário, atrasou um pouco o andamento dos processos."

De 16 de dezembro a 15 de janeiro, não havia previsão de sessões no plenário. Isso só aconteceu na segunda etapa da convocação, do dia 16 a amanhã. As sessões plenárias servem para contar prazo, mesmo quando não há votações previstas. Izar disse que, para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o balanço foi positivo porque cinco processos contra deputados acusados de envolvimento no esquema do "mensalão" foram concluídos.

Além disso, mais um processo, o do deputado João Magno (PT-MG), será votado quinta-feira (16). "O grande erro da convocação foi que ela deveria ter sido ampla", disse. "Mas o Conselho de Ética fez o dever de casa." O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara prevê que, até o fim de março, os cinco processos restantes contra deputados deverão ser concluídos.

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