Rio de Janeiro – O presidente da Federação Nacional de Turismo (Fenactur), Michel Tuma Ness, informou que a decisão da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) de estender às agências de viagens a remuneração de 3% da tarifa de embarque não implicará em mudanças para o consumidor brasileiro, uma vez que a taxa já está inclusa no bilhete aéreo.
?O consumidor continua pagando o bilhete aéreo como pagou durante 30 anos. A única diferença é que o agente de viagem passa a receber uma pequena comissão na taxa de embarque?, observou.
Na avaliação dele, a medida significa o reconhecimento do governo federal à prestação de serviço dos agentes de viagens. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (26) pela Infraero. A partir de agora, a remuneração da tarifa não fica restrita às empresas aéreas.
Para a presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Jeanine Pires, a ação caminha no sentido de beneficiar o turismo. ?Acredito que tanto as entidades como a Infraero e as agências vão ter toda a clareza de definir o que é melhor para o setor de turismo. Não tenho dúvidas disso?.
Ela afirma que o turismo é um segmento "altamente articulado". "E todos têm o entendimento, sejam entidades públicas, privadas, agentes de viagens ou órgãos do governo, de que a atividade só vai ser boa se for boa para todos?.