Rio – O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, defendeu hoje (23) o fortalecimento do mercado interno como mecanismo "mais correto" para geração de emprego. Segundo ele, isso provocaria ganho de renda, inclusão de novos profissionais no mercado de trabalho e eficiência das políticas sociais no sentido de aquecer a economia e gerar novas oportunidades. "Um país não pode querer se sustentar com base nas exportações", disse, no Rio de Janeiro.

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Marinho explicou que o governo está estudando alternativas de apoio aos investimentos, como novas condições de créditos para o trabalhador e para novos empreendedores. "Tudo isso para o mercado nacional se expandir de forma continuada e para resolvermos o ainda grave problema do desemprego no país", acrescentou.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou ontem uma pesquisa que aponta estabilidade da taxa de desemprego, passando de 10,4% em abril para 10,2% em maio. Segundo o ministro, a medição não leva em conta os empregos gerados no período, porque é feita "apenas entre quem está procurando emprego". A elevada entrada de jovens no mercado em busca de trabalho pode ter impedido uma queda na taxa de desocupação, diz ele. "Só em maio foram geradas 198.837 novas vagas com carteira assinada no Brasil".

Luiz Marinho participou da aula inaugural da terceira edição do Consórcio Social Rio de Janeiro, que pretende qualificar 1.700 jovens de baixa renda do estado para o mercado de trabalho.

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