Com a justificativa de que é preciso cortar gastos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu adotar novo modelo de viagem. Ao contrário do que ocorria no governo de Fernando Henrique, Lula e sua equipe não viajarão no avião presidencial para a Europa. No dia 25, irão a Paris num vôo de carreira, depois seguirão para Davos (Suíça), para o Fórum Econômico Mundial, e Alemanha em avião da Embraer.
A necessidade de economizar não é apenas a única razão. Lula avalia que é importante utilizar o modelo Legacy, da Embraer, para divulgar o nome da empresa brasileira no exterior. Para o Equador, o presidente já imprimiu um novo estilo: foi de boeing 737 da Força Aérea Brasileira, o chamado Sucatinha.
Lula e comitiva irão de primeira classe em vôo de carreira nos trechos São Paulo-Paris-São Paulo. Cada passagem ida e volta custa US$ 6.178, segundo a TAM. Como a idéia é economizar, Lula também tentará viajar com equipe reduzida.
Esse sistema de viagem foi usado pelo ex-presidente Fernando Collor. Nos anos seguintes, nos governos de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso, o Sucatão – um 707 da FAB – era o meio de transporte do presidente da República.