O deputado federal, Arlindo Chinaglia (PT-SP), candidato à presidência da Câmara, afirmou que o regimento interno da Câmara com 50 anos, precisa ser atualizado, mas que isso tem que ser feito em um debate envolvendo os parlamentares e acompanhado pela sociedade. Ao responder questionamento sobre os escândalos que acometeram a legislatura anterior e cuja impunidade teria sido favorecida pelas regras, Chinaglia explicou que faz uma "proposta de método" e que a decisão será do Plenário. Ele afirmou ainda que o fato de existirem "pecadores" dentro da instituição, isso não tira autoridade dela. Em relação ao retorno de deputados mensaleiros, ele afirmou que "respeita a soberania popular" expressa no voto.
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), não disse expressamente se vai reabrir processos contra parlamentares que renunciaram na legislatura anterior para fugir da cassação e foram eleitos. Ele explicou que o regimento permite que um partido peça a reabertura de processo no Conselho de Ética, sem passar pelo presidente da Casa, e que a outra opção é um deputado, individualmente representar contra outro e o tema ser levado à corregedoria da Casa para, após seu parecer, a mesa decidir pela reabertura ou não de processo. "É possível combinar respeito às urnas com respeito ao regimento interno", disse.