A instalação de 45 novos radares em Curitiba não seguiu a determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que obriga o envio de um estudo prévio ao Conselho Estadual de Trânsito ? Cetran. A afirmação é do presidente do órgão no Paraná, Arthur Lessa Monteiro. “O Departamento Nacional de Trânsito, por meio da resolução 150, obriga que o Cetran seja consultado sobre a necessidade da instalação de radares e sinalização de trânsito, por exemplo. Mas isso não ocorreu”, disse Lessa.
De acordo com o presidente do Cetran, em maio deste ano, após as várias reclamações de motoristas multados em Curitiba, o Conselho convocou o presidente da Urbs, Sérgio Tochio, para uma audiência. No entanto, Tochio enviou o diretor de trânsito da Diretran, Carlos Alexandre Negrini Bettes, para o encontro. “Firmamos um pacto que só seriam instalados novos radares em Curitiba após um estudo prévio, com a participação do Cetran. Mas fomos surpreendidos com a notícia que a cidade passaria a ter mais 45 aparelhos”, afirmou Lessa.
Ainda segundo Lessa, quando a Diretran colocou faixas com avisos de que as ruas passariam a ter radar, o Conselho acreditou que seria automático o comunicado ao órgão, o que não ocorreu. “Como firmamos o compromisso que o Cetran iria acompanhar a colocação de novos radares, o ação da Diretran causou grande surpresa”.