O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), reagiu às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, em visita a Florianópolis, em Santa Catarina, afirmou que nenhum dos adversários tem autoridade para atacar seu governo. "É lastimável que alguém que permitiu o mensalão, o valerioduto e os sanguessugas venha falar em dignidade, honra e ética", diz o pefelista em nota à imprensa. No reduto eleitoral do senador, Lula disse que defende a ética e tem ousadia para defender a dignidade e a honra do seu governo e do PT.

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Em resposta ao ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, que o classificou de político de direita e pôs em dúvida seu compromisso democrático, Bornhausen afirmou: "São inaceitáveis as insinuações do ministro Tarso Genro sobre minhas convicções políticas. Com 40 anos de honrada vida pública, não sou de ‘direita’ no sentido pejorativo do discurso tosco e anacrônico do ministro Tarso Genro. Sou, sim, um político ‘direito’, cumprindo, pela segunda vez, mandato de senador para o qual fui eleito pelos catarinenses. Presido o PFL, que é um partido de centro-reformista.

O senador disse também que votou a favor do ProUni, ao contrário do que afirmou o ministro petista. O que aconteceu, segundo Bornhausen, foi que a Executiva Nacional do PFL impetrou ação no Supremo Tribunal Federal pedindo a decretação da inconstitucionalidade da medida provisória do ProUni, uma vez que a proposta feria preceitos constitucionais. Bornhausen disse que apoiou o ProUni depois que o Congresso corrigiu as falhas.

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