O pré-candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, culpou o governo federal pelos os fatos "extremamente graves" ocorridos hoje na Câmara, invadida por militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra, grupo dissidente do MST. Referindo-se ao militante Bruno Maranhão, líder do MLST, Alckmin considerou "lamentável" o envolvimento de "um secretário nacional" do PT no episódio. Maranhão seria, segundo versão ainda não oficial, secretário nacional de Movimentos Populares do PT. Ele foi preso no final dos confrontos.
Segundo o ex-governador paulista, a invasão do prédio da Câmara – com quebra-quebra e confronto com seguranças – é "resultado da falta de autoridade do governo e da leniência no cumprimento da lei". "É resultado do estímulo do próprio governo federal a esses movimentos, inclusive do presidente da República, que recebe os líderes", disse.
Alckmin, na sede do PSDB, acrescentou: "Toda a Nação se sentiu surpreendida e indignada pela violência com que os atos foram feitos e pela forma como foram feitos. Isso é contra o País, contra o patrimônio da Nação, é uma coisa absolutamente desrespeitosa, um acinte a toda a sociedade brasileira. O PT não está dando bom exemplo.