Uma equipe de papiloscopistas do Instituto de Identificação do Paraná, que integra a Operação Viva o Verão, está fazendo a identificação papiloscópica e fotográfica dos presos das delegacias do litoral. Nesta terça-feira (10), foi a vez de 38 presos da delegacia de Guaratuba. Já foi feita a identificação em 24 presos da delegacia de Pontal do Paraná e em outros 25 recolhidos na carceragem de Matinhos. O objetivo, segundo Lílian Gheno, é atualizar o banco de dados do Instituto de Criminalística com informações mais completas dos presos, que já possuem a identificação civil. ?O que estamos fazendo agora é a identificação criminal, que é bem mais detalhada?, disse.
A impressão digital dos dedos e da palma da mão dos presos é carimbada nas fichas individuais, onde constam informações pessoais e da pena cumprida ou, caso ainda não estejam condenados, do motivo da prisão. Em eventual necessidade, é possível confrontar as informações papiloscópicas para determinar se o suspeito é ou não o mais provável autor do delito. ?Essa coleta de dados é apenas uma parte de nosso trabalho?, disse a papiloscopista Silvane de Carvalho, que é uma das profissionais que colhe as impressões.
O preso também responde a perguntas de um questionário prévio e é fotografado de frente e de perfil. ?Todos os detalhes são anotados para que, quando a autoridade policial ou o juiz solicitar, tenhamos condições de prestar o auxílio no menor período de tempo possível?, disse Lílian. Segundo Silvane, para a realização do laudo é preciso traçar as características de 12 pontos das impressões. ?O papiloscopista faz o estudo minucioso, porque é o responsável pela perícia na impressão digital?, explicou. Para ser papiloscopista é preciso fazer curso específico, que dura cerca de 6 meses.