O papa Bento XVI encerrou no fim desta manhã a missa celebrada desde as 10 horas no pátio da Basílica de Aparecida (SP) e já deixou o palco montado para a celebração, assistida por cerca de 150 mil fiéis. Durante parte de seu discurso, a vertente da Igreja conhecida como Teologia da Libertação, que já foi criticada pelo papa quando ainda era cardeal, foi alvo de referências indiretas. No sermão, feito em português e espanhol, referiu-se aos povos latino-americanos dizendo que o maior e mais valioso patrimônio da região é a fé no amor de Deus.
Segundo ele, essa fé "é a força que vence o mundo, e dá uma alegria que ninguém pode retirar". "Essa fé é a que fez da América Latina ‘o continente da esperança’. Não uma ideologia política, um movimento social ou ainda um sistema econômico", afirmou.
Mais uma vez citou o papa João Paulo II, ao dizer que seu antecessor convocou o povo para uma nova evangelização respondida com a generosidade e o compromisso que caracterizam os latinos. "Isso eu confirmo, e com as palavras da 5ª Conferência digo: sejam discípulos fiéis para serem missionários valentes e eficazes", recomendou.