Passou mais um semestre e os índices de crescimento da economia brasileira não nos facultam trabalhar com nenhuma perspectiva ousada, muito embora o Planalto tenha em vista índices de crescimento do PIB de até 5%, a partir de 2008.

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Atribuiu-se nos planos oficiais uma dimensão bastante avantajada ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), espécie de panacéia que o presidente Lula está apresentando aos governadores de vários estados, mesmo com a frustração das intenções de iniciar as primeiras obras, tendo em vista que os governos sempre correm contra o relógio.

Dentre os aspectos marcantes do PAC, está a construção de usinas hidrelétricas para contornar a crise de abastecimento de energia elétrica prevista por especialistas do setor, de forma inexorável, para o início da próxima década. Mais que isso, a oferta de energia nova é que vai permitir a expansão desejada da economia nacional.

O fato a lamentar é a espessa burocracia que retarda a aprovação de uma série de pequenas e médias usinas, com capacidade total de 5,75 mil megawatts (MW), mais que a capacidade instalada do complexo de Urubupungá (4,6 mil MW), e um pouco inferior ao total previsto para Santo Antônio e Jirau, no Madeira (6,45 mil MW).

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