O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, encerrou sua palestra na cerimônia de
posse dos novos representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
(CDES) com a afirmação de que 2005 será mais um ano de forte crescimento, de
estabilidade e de consolidação de um ciclo estável de crescimento consistente,
com inclusão social, geração de emprego e distribuição de renda.
"A
vocação do Brasil é de ser uma nação rica, com distribuição de renda e com
espaço efetivo no mercado mundial. E, juntos, governo e sociedade estão
respondendo positivamente a este desafio", analisou.
Palocci destacou
três pontos da agenda microeconômica de 2005, que segundo ele serão vitais para
o crescimento econômico de longo prazo: a lei de parcelamento de créditos para
empresa em recuperação judicial, o aperfeiçoamento das regras contábeis nos
setores público e privado e a reforma do setor de resseguros.
O ministro
adiantou que o governo já está concluindo a documentação e o projeto de lei para
a abertura do sistema de resseguros no Brasil, com vistas a ampliar o setor e
reduzir os custos de seguro pessoal e empresarial. De acordo com ele, o Brasil é
um dos dois países do mundo que ainda mantém o monopólio do setor de resseguro,
quando a tendência é o resseguro ser ampliado e espalhado pelo mundo, como forma
de dividir riscos e baratear tarifas e serviços.