O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, comentou há pouco, que não há riscos de uma alta da inflação por conta da alta de 4,48% no preço do barril de petróleo. ?Não acredito que estamos vivendo o choque do petróleo como na década de 70. Acho que é mais um fenômeno transitório. Não há elementos que demonstrem que há um problema estrutural na demanda ou na oferta de petróleo hoje no mundo?, disse Palocci, que está em Xangai para participar da conferência do Banco Mundial sobre combate à pobreza.
Ele não arriscou, no entanto, quanto tempo levará para os preços se reduzirem. ?Não sou tão ousado como o Furlan (ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento), para quem em três semanas o preço já estará acomodado. Eu não sei prever. Gosto dos otimistas, por isso apóio o Furlan, mas é preciso acompanhar?.
O ministro afirmou ainda que a turbulência no câmbio e no preço de commodities não chega a ser uma ameaça á meta de inflação, que não será alterada. ?A inflação está tendo um comportamento bom e é um resultado da política monetária, que foi bastante séria. Até somos criticados por sermos duros na inflação?, ressaltou.
Palocci lembrou que a projeção da inflação no acumulado de 12 meses está em 5,26%, enquanto em março do ano passado a projeção estava em torno de 17%. ?A política monetária conseguiu uma vitória importante contra a inflação e não há, no processo econômico do país, uma coisa que preocupe quanto à inflação?. O ministro disse ainda que as previsões de inflação feitas pelos institutos de pesquisa para este ano já incorporaram uma expectativa de aumento de preços do petróleo.
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