Brasília – O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, fez questão de deixar claro na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado que a decisão de fazer um superávit primário de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e nos próximos anos foi do governo brasileiro e não do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Nós estabelecemos este superávit porque acreditamos que é a melhor forma para melhorar a dinâmica da dívida pública e de trabalharmos com juros cada vez menores”, disse Palocci.
Sobre os juros, Palocci lembrou que os juros de mercado atualmente são bem menores do que a taxa básica de juros (Selic). Segundo o ministro, isso reflete a política econômica do governo. Ele voltou a defender que a política do governo seja mantida por mais alguns anos. Porém, disse que, se houver uma excepcionalidade, o governo não se furtará a discutir mudanças na meta.
Palocci afirmou que o governo sempre destacou que o superávit primário de 3,75% do PIB era inadequado para resolver as questões fiscais do país. “Isso era um problema que poderia ser resolvido anteriormente”, disse Palocci.
Palocci defende meta de superávit primário de 4,25% do PIB
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