O presidente Mahmoud Abbas e o primeiro ministro Ismail Haniyeh, do partido governista Hamas, programaram encontros com o chefe da organização de mídia de Jerusalém, Eli Fastaman, e o chefe de correspondentes em Israel, Jennifer Griffin, para discutir o seqüestro de dois jornalistas da rede americana de televisão Fox News.

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Steve Centanni, de 60 anos, cidadão americano, e o neozelandês Olaf Wiig, de 36 anos, foram seqüestrados ontem por homens encapuzados próximo do quartel-general do serviço de segurança palestino. Nenhum grupo se responsabilizou pelo seqüestro e a polícia afirmou que ninguém fez exigências para que os jornalistas fossem resgatados. Militantes de grupos palestinos negaram envolvimento no caso.

A primeira ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, enviou embaixadores a Gaza. Ela afirmou em Wellington que estava "muito preocupada" com o seqüestro. A esposa de Wiig, Anita McNaught, afirmou à Fox que as negociações sobre o seqüestro já começaram. Mas oficiais de Gaza afirmaram que nenhum contato tinha sido feito com os seqüestradores.

Nabil Abu Rdeina, assessor de Abbas, anunciou que o presidente deu ordens para que todas as forças de segurança se empenhassem em encontrar os jornalistas. "Esse ato é inaceitável. Nós condenamos essa operação e esperamos encontrar uma solução pacífica o quanto antes", disse.

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Um investigador do caso declarou anonimamente que suspeitas indicavam que o seqüestro era responsabilidade de um grupo militante palestino, mas recusou a dar mais detalhes. Os jornalistas estavam dentro do carro identificado como da imprensa quando um homem armado parou o veículo. Um palestino que estava com eles foi jogado no chão e os profissionais foram levados.