Palavra do governo

O tema é obrigatório e a ele voltamos dada a preocupação não só da opinião pública, mas do próprio governo, em síntese, a quem se reserva a responsabilidade institucional da melhoria e ampliação do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no território nacional, mesmo com a privatização.

O mercado consumidor de energia elétrica mostra-se ansioso a qualquer irregularidade no setor, e a administração federal sabe dos efeitos corrosivos sobre o desenvolvimento da produção acarretados por constantes interrupções no fornecimento de eletricidade, como as registradas há poucos dias no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Nesse contexto, a revelação feita pelo presidente Lula ao inaugurar anteontem a usina hidrelétrica de Monte Claro, na serra gaúcha, cumpre a finalidade de tranqüilizar o mercado. Disse o presidente que no decorrer deste ano quinze novas usinas serão construídas no País, acrescendo 4.742 megawatts de potência à matriz energética brasileira, com o apreciável investimento de R$ 2,5 bilhões.

A boa notícia se complementa no fato de que o setor da engenharia dedicado à construção de grandes barragens terá efetiva reanimação, calculando-se desde já a abertura de cerca de trinta mil novos empregos diretos e indiretos. Lula foi adiante e declarou que o Ministério de Minas e Energia, ainda este ano, vai abrir licitações para a construção de mais 17 usinas hidrelétricas, com capacidade final de geração estimada em 2.800 megawatts.

A euforia justificada do presidente levou-o a dizer que o novo modelo para o setor elétrico está configurado para oferecer segurança aos investimentos, mandando um recado claro aos empresários interessados nas parcerias público-privadas.

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