O Ministério da Agricultura brasileiro voltou a permitir nesta semana a compra de carne bovina, ovina e caprina com osso, miúdos e sêmen bovino e bubalino da Argentina. A proibição foi suspensa porque o país recuperou seu status de área livre de aftosa, explicou o superintendente do Mapa no Rio Grande do Sul, Francisco Signor.

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Ele ressaltou, no entanto, que a entrada dos produtos deve estar acompanhada de certificado sanitário declarando que não são originários da área de vigilância estabelecida na fronteira com o Paraguai e Bolívia.

Como o preço da carne bovina aumentou no Rio Grande do Sul, Signor estimou que o produto argentino poderá ser uma alternativa usada pelas indústrias, mas alertou que os importadores devem observar as regras previstas.

Na semana passada, o Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados (Sicadergs) divulgou que os frigoríficos associados reduziram em 16% os abates no Estado no primeiro trimestre por falta de matéria-prima para manter o ritmo de produção. Conforme as indústrias, a escassez de matéria-prima estaria estimulando o aumento de preços.

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