País não deve tratar pequenos de forma assistencialista, afirma psicóloga

O Brasil ainda trata o apoio a pequenos empreendimentos como assistência social e precisa mudar essa mentalidade se quiser efetivamente trilhar o caminho do desenvolvimento, avalia a socióloga Tânia Zapata, especialista no tema.

Zapata lembra que as pequenas empresas correspondem hoje a 94% do tecido produtivo do país, enquanto as políticas públicas se concentram no apoio aos outros 6%, os grandes empreendimentos.

Ela é consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e do Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano, organização com sede em Recife.

Na última semana, ela esteve em Brasília para reunião do projeto de construção de uma política nacional de apoio ao desenvolvimento local, promovido pelo Instituto Cidadania, ong que criou o Fome Zero, em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

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