País gerou 1,3 milhão de empregos com carteira assinada em 2006

Brasília – Nos nove primeiros meses deste ano foram gerados 1.383.805 empregos com carteira assinada no país. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e desempregados), órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado dos últimos doze meses, houve a contratação de 1.229.092 empregados. Na comparação dos nove primeiros meses do ano com o mesmo período de 2005, houve uma queda de cerca de 2%, que registrou 1.408.694 empregos formais.

De janeiro a setembro de 2006, vários setores apresentaram elevação no mercado de trabalho. Entre os melhores resultados estão: indústria de transformação (produtos alimentícios, têxteis, químicos, metalúrgicos, etc.), com 346.644 novos postos de trabalho; comércio, com 176.369; agricultura, com 184.373 postos (saldo maior do que o do mesmo período de 2005, que teve 175.641 empregos); e a construção civil, com 131.409 novos postos.

Em termos geográficos, destaque para três estados da região Sudeste que estiveram à frente, proporcionalmente, na geração de empregos: Minas Gerais, com crescimento de 7,49% (210.137 empregos), São Paulo com 6,69% (590.476 postos) e Espírito Santo com 6,01 (31.007). Entre as regiões, o sudeste gerou, também proporcionalmente, mais empregos formais com aumento de 6,37%, ou 915.452 novos postos de trabalho em 2006.

As perspectivas até o final do ano, de acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, é de queda sazonal no setor de empregos formais até dezembro. ?Historicamente, há sempre uma queda no nível de emprego a partir de outubro, sendo que no último mês acontecem dispensas no mercado de trabalho, devido aos empregos temporários motivados pelas festas de fim de ano?, explica Marinho. ?A nossa aposta é que a economia cresça ainda mais em 2007, gerando assim mais postos de trabalho.?

Entre janeiro de 2003 e setembro de 2006, segundo números do Caged, foram criados 4.806.495 postos de trabalho com carteira assinada no país. A maioria desses empregos foi gerada pela indústria de transformação, seguida pelas áreas de serviços, comércio e construção. O destaque negativo ficou com o setor de agropecuária, que apresentou retração. São Paulo, com 1.732.568 postos, e Minas Gerais com 616.449 empregos, foram as unidades da federação que mais criaram vínculos empregatícios nesses quase quatro anos.

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