País cai para 53º no Índice de Tecnologia da Informação

O Brasil caiu do 52º para o 53º lugar no Índice de Tecnologia da Informação 2006-2007 (Networked Readiness Index) elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial. O ranking, que integra o Relatório Global de Tecnologia de Informação, produzido desde 2001, avalia a capacidade de 122 países de aproveitar as oportunidades oferecidas pela tecnologia da informação para estimular seu crescimento econômico e competitividade internacional.

A Dinamarca saltou da terceira posição para a liderança do índice. Os demais países que compõem o grupo dos dez mais avançados em tecnologia da informação são a Suécia, Cingapura, Finlândia, Suíça, Holanda, Estados Unidos, Islândia, Reino Unido e Noruega.

Entre os países "Bric" (sigla para China, Índia e Rússia, além do próprio Brasil), apenas a Índia supera o Brasil, no 46º lugar. A China está na 61ª posição e a Rússia, na 72ª.

Na América Latina, o Chile é o melhor colocado, aparecendo na 31º lugar. Vários países da região melhoraram suas posições no ranking em relação ao ano passado, como o México (49º), Argentina (63º) e Peru (78º).

"Os resultados para a América Latina apontam para uma estratégia bem-sucedida de diminuição da exclusão digital quando comparada com outras regiões com o mesmo nível de desenvolvimento, como a Europa Oriental e a Ásia", disse a economista da Rede de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, Irene Mia.

Segundo ela, "as estratégias tecnológicas adotadas e implementadas na região na última década e a crescente conscientização da necessidade de desenvolver infra-estruturas para o setor e oferecer acesso em grande escala estão começando a surtir efeito, possibilitando um aproveitamento muito mais efetivo na América Latina". Entretanto, observou, há ainda vários obstáculos a serem vencidos para que o potencial da região seja melhorado.

"Os sistemas de educação e capacitação devem ser ampliados e ganhar mais eficiência para enfrentar os desafios de uma economia interligada e, além disso, a área de pesquisa e desenvolvimento precisa de mais investimento público e privado", disse Mia.

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