Pais aderem e voluntários apóiam vacinação contra poliomielite

A segunda etapa da vacinação contra a poliomielite deste ano foi realizada neste sábado (20), durante todo o dia, das 8 às 18h. Em Curitiba funcionaram 291 pontos de vacinação entre unidades de Saúde, supermercados, terminais de ônibus, escolas, creches, shoppings e uma tenda na Boca Maldita.

O vice-prefeito, Luciano Ducci, e o secretário municipal da Saúde, Michele Caputo Neto, estiveram no Centro de Especialidades da Salgado Filho, no bairro Uberaba, e vacinaram algumas crianças. A presidente da Fundação de Ação Social, Fernanda Richa, também vacinou uma criança, mas na Unidade de Saúde da Praça Ouvidor Pardinho.

Ducci, que é médico pediatra, disse que a campanha é muito bem aceita em Curitiba e isso a torna uma referência de sucesso porque a cidade sempre atinge a sua meta. "Isso demonstra a conscientização e responsabilidade dos pais com os seus filhos e digo isso como médico", declarou o vice-prefeito. Ele lembrou que as campanhas deste tipo, no Brasil, começaram há 25 anos, quando ele estava no último ano do curso de medicina.

Já o secretário Michele Caputo Neto ressaltou a importância do trabalho voluntário durante a campanha que contou com o apoio de três mil pessoas entre profissionais de saúde e voluntários como pessoas da terceira idade, professores, padres, representantes de associações de moradores. "A vacinação contra a poliomielite é a maior mobilização de saúde pública no país. E em Curitiba o envolvimento de toda a comunidade é muito grande. Este é um momento em que podemos perceber claramente o exercício da cidadania", declarou.

A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar 135.944 crianças de até cinco anos. Foram disponibilizadas 250 mil doses da vacina. Na primeira fase, em junho, Curitiba alcançou uma cobertura de 96,9% (131.848 vacinadas). A meta do Ministério da Saúde é vacinar no mínimo 95% das crianças até cinco anos.

Em 2004, foram vacinadas em Curitiba, na primeira etapa da campanha, 136.069 crianças menores de cinco anos; em agosto, 123.701. A cobertura vacinal foi respectivamente de 100,4% e 91%.

O Brasil não registra casos de poliomielite há 15 anos. No Paraná, o último caso ocorreu em 1986; em Curitiba, em 1985. A vacinação em massa é feita há 25 anos para evitar a reintrodução do vírus da poliomielite no país. O risco existe porque a pólio ainda está presente em vários países, como na Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Afeganistão.

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