O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (13) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) "coloca na ordem do dia a agenda do crescimento" porque o Brasil "não está mais a mercê dos outros países, como até recentemente".

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A afirmação foi feita durante audiência pública no Senado, da qual participaram também os ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil, e Paulo Bernardo, do Planejamento, Orçamento e Gestão. O objetivo é esclarecer os senadores sobre a necessidade de aprovação do PAC, que deve garantir ao paíscrescimento de 5% ao ano.

Mantega disse que o Brasil tem amplas condições hoje de adotar medidas parao desenvolvimento sustentável, embora ainda restem gargalos que impedem os níveis de investimentos desejados.

Ele lembrou, por exemplo, que o país ainda pratica juros muito altos, mas que, com certeza, é cada vez mais seguro para novos investimentos. O ministro espera que taxas maiores de crescimento da economia estimulem aumento também das exportações, apesar de que o excesso de dólares supervaloriza o real, o que nem sempre protege os exportadores.

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Em resposta s críticas de um dos senadores sobre o uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em obras deinfra-estrutura, Mantega afirmou que a intenção é estimular investimentos em áreas como transportes, energia e saneamento, e que o governo assegura que o trabalhador não vai perder recursos do fundo. "Os investimentos dos trabalhadores no FGTS estarão garantidos".