A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organismo que congrega as 30 maiores economias e 60% do PIB planetário, mostra-se otimista em relação ao crescimento da economia brasileira em 2007. As previsões da instituição mostram que a soma de riquezas produzidas pelo País, expressada mediante o que se denomina de Produto Interno Bruto (PIB), terá uma expansão de 4,8%.
Entretanto, a OCDE não abriu mão de lembrar em seu prognóstico favorável o risco sempre presente da elevação dos gastos governamentais, uma espécie de ?ovelha negra? da política econômica brasileira nas últimas décadas.
Aliás, um contraste até certo ponto incompreensível para os analistas do mercado globalizado, sobretudo pelo fato de perenizar uma visível contradição produzida por uma economia emergente que teve desempenho excelente nas exportações.
Em maio último, na primeira das duas avaliações anuais de desempenho da economia globalizada, a OCDE estimou o crescimento do PIB brasileiro de 2007 em 4,4%, agora elevado para 4,8%. Para os dois próximos anos, a instituição mantém o índice de crescimento da economia brasileira em 4,5%.
Percebe-se que a OCDE está um pouco mais otimista que o próprio governo federal, pois tanto o Ministério do Planejamento quanto o Banco Central calculam um PIB de 4,7%.
Diminuição dos gastos públicos, inflação baixa, fortalecimento do consumo interno pelo crescimento da massa salarial são indicadores de um quadro próximo da realidade. Que venha a galope!