Foto por: Patrick Hertzog 
Os jogadores da seleção da França retomaram nesta segunda-feira os treinamentos em Knysna, depois de terem se negado a treinar na véspera como protesto pela expulsão de Nicolas Anelka do grupo.
Depois de uma conversa coletiva, os jogadores começaram a dar voltas correndo em torno do campo, enquanto o técnico Raymond Domenech e seus ajudantes continuavam e conversar entre si.
Na véspera, os jogadores explicaram em uma carta, lida à imprensa pelo treinador, que o motivo de sua rejeição em treinar se devia a um protesto contra a expulsão de Anelka, que foi afastado depois da divulgação por parte da imprensa de que tinha insultado gravemente Domenech no intervalo de França-México, na quinta-feira passada.
Horas depois da divulgação da notícia, a Federação Francesa (FFF) decidiu pela expulsão de Anelka.
No campo de treinos de Knysna, o capitão Patrice Evra e um preparador físico também protagonizaram uma discussão que motivou a intervenção de Domenech para separar ambos.
Pouco depois, Jean-Louis Valentin, diretor delegado da FFF, abandonou o campo aborrecido, anunciando à imprensa que ia apresentar sua demissão.
Já o pivô da crise, Anelka, voltou nesta segunda a Londres, onde joga pelo Chelsea. Ele chegou ao aeroporto londrino de Heathrow sem dar declarações.