Os presidentes nacionais do PFL e do PSDB, respectivamente senadores Jorge Bornhausen (SC) e Tasso Jereissati (CE), entregaram pessoalmente ao corregedor-geral eleitoral, Cesar Rocha, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pedido de quebra do sigilo telefônico do ex-assessor da Presidência Freud Godoy entre 5 de julho de 2006 (início da campanha eleitoral) até 24 de setembro. Eles também pediram a quebra do sigilo de outros envolvidos no caso do dossiê contra tucanos: o presidente do PT, Ricardo Berzoini, o advogado Gedimar Passos e Valdebran Padilha. O objetivo é tentar vincular o Palácio do Planalto ao esquema de compra do dossiês e pessoas da campanha.
Na representação, os dois partidos pedem também que determinem às empresas concessionárias de telefonia fixa e celular que façam o levantamento dos números acionados por Freud, Gedimar, Valdebran e Berzoini, e das ligações geradas ou recebidas por tais terminais e o tempo de sua duração.
O comando do PSDB e PFL pretende também pedir a quebra do sigilo telefônico de Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, para identificar seus contatos com a campanha no exercício do cargo de diretor do BB. O objetivo dos dois partidos é provar que ele fazia parte do serviço de espionagem da campanha.