Os deputados da oposição na Assembléia Legislativa do Paraná desistiram nesta segunda-feira (27), no mesmo dia em que foi instalada, de participar da CPI do Grampo, criada para investigar denúncias de escutas clandestinas no governo do Estado nos últimos 12 anos. Os oposicionistas queriam que a investigação se restringisse à escuta que levou o policial civil Délcio Rasera à prisão no início de setembro. Ele estava trabalhando na Casa Civil do governo e se apresentava como assessor do governador.

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Sem os deputados da oposição, os que fazem parte da base de apoio do governador Roberto Requião (PMDB) prometem trabalho. "Se trabalharmos todos os dias vamos chegar ao lugar que queremos", afirmou o relator, deputado Jocelito Canto (PTB). Na presidência da comissão ficou o deputado Antônio Anibelli (PMDB). Os oposicionistas acreditam que o tempo é curto para analisar 12 anos, por isso estão fora. "Tudo indica que a CPI vai existir para tentar proteger aquele que está sendo investigado", afirmou o deputado Plauto Miro Guimarães (PFL).

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