A oposição na Câmara viu com restrições a indicação de Tarso Genro para ministro da Justiça. Genro já fez declarações antes de ser indicado para a pasta que desagradaram os partidos como a defesa do uso maior de consultas populares, como plebiscito e referendo, em questões que julga de interesse da sociedade. "É um histórico que assusta, principalmente porque tem a Polícia Federal sob sua subordinação. A nomeação de um ministro da Justiça com esse perfil não é bom para o País, mas essa é uma decisão do presidente da República", afirmou o deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ).

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O líder do PSDB, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP), considerou que, no passado, Genro não demonstrou a isenção política que um ministro da Justiça precisa ter e que espera que agora, ele tenha a responsabilidade que se exige do ocupante do cargo. "A postura que ele tinha não é de quem entende que a Polícia Federal é um órgão de Estado e que assim deve ser entendido", afirmou Pannunzio.

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