Segundo a Polícia Federal, eram usadas notas frias no transporte de álcool adquirido nas usinas de Campos, no Norte fluminense, e em Paulínia (SP). O delegado Cláudio Nogueira, que coordenou toda a operação, informou que a PF já vinha investigando o grupo há dois anos. Os caminhões que faziam o transporte ilegal só atravessavam a divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo quando os fiscais da Receita envolvidos com a quadrilha estivessem de plantão. Os caminhões também recebiam proteção de patrulheiros rodoviários federais.
Cerca de 400 agentes do Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, divididos em equipes, executaram mais de 40 mandados de prisão só no Rio de Janeiro. Um balanço da operação Poeira no Asfalto será divulgado ainda hoje pelo delegado Cláudio Nogueira, na sede da Superintendência da Policia Federal no Rio de Janeiro.
continua após a publicidade
continua após a publicidade